quarta-feira, outubro 20, 2010

Lino Villaventura a preço mais em conta

Modelito de Lino. Foto de Paulo Liebert (AE)
Um jornal de Belém (PA) publicou nesta semana que o estilista paraense Lino Villaventura (que eu particularmente adoooro!) vai ser tema de um desfile, ainda este mês, num shopping da cidade, em homenagem aos seus 30 anos de carreira.
Eu e muita gente, tenho certeza, estamos na expectativa para o dia desse evento. Tomara que tenha muitos modelitos criados por ele e curiosidades sobre o início da carreira desse talentoso ícone da moda brasileira atual. Claro, tudo muito colorido e artesanal, bem ao estilo dele.
E por falar em Lino Villaventura, segue uma recente matéria publicada no site do Estadão, anunciando que o estilista acaba de lançar uma nova marca com preços mais acessíveis para as fashionistas. Não é demais? Moda de primeira linha por um precinho mais em conta.

Olha só:

Moda para todos. Ou quase. Esta deveria ser a palavra de ordem da nova marca de Lino Villaventura, a Villaventura. Para os fãs deste paraense que ‘virou estilista’ no Ceará e ganhou o Brasil, e o exterior, com seu estilo artesanal de fazer alta-costura, a boa notícia é que a segunda grife trará a mesma linha de criação da primeira mas a preços mais acessíveis.
Em se tratando de moda, ‘mais acessíveis’ não significa ‘pechincha’. A faixa de preço varia de R$ 300 a R$ 1.900, mas, quando o assunto é o estilo único de Antonio Marques dos Santos Neto (seu nome de batismo), a Villaventura chega em hora mais que apropriada.
Em tempos da democrática fast fashion, quando ‘moda acessível’ virou quase sinônimo de produção em massa e muitas vezes com matéria prima e acabamento duvidoso, ter uma peça by Lino pode significar um ‘meio do caminho’ possível. “Sempre me perguntaram por que não fazia uma moda mais casual, para o dia a dia, que mantivesse minha assinatura. Finalmente dou a resposta. E estou feliz com a nova fase”, contou Lino ao Estado enquanto mostrava as novas peças, que acabaram de chegar às suas lojas de São Paulo e Fortaleza, além de multi-marcas.
Há que se admitir que um vestidinho by Lino, ainda que ‘para o dia a dia’, vai ter sempre cara de ‘peça exclusiva’. Mesmo em um pretinho básico, estão ali as nervuras, pregas, texturas, linhas coloridas e assimetrias que tanto encantam as fãs dos desfiles coloridos que Lino leva à passarela da São Paulo Fashion Week.
Na lista de materiais, confortáveis jérsei de seda, malha de algodão e viscose e malha, em um mistura de versáteis camisetas, regatas, T-shirt dresses e vestidos estampados e lisos. “A mesma pegada artesanal das minhas coleções se mantém. Não conseguiria fazer nada muito simples. Desde a primeira peça que criei, há mais de 20 anos, é o trabalho artesanal que faz com que as pessoas reconheçam minha assinatura.”
Por falar na primeira peça, ela ainda existe, e está bem guardada. “Foi um colete que, nos anos 70, dei de presente para a Inez, na época minha namorada e hoje minha mulher. Eu não entendia nada de moda, mas adorava criar. Como não tinha dinheiro para comprar um presente, resolvi fazer eu mesmo um. E ‘costurei’ um colete para ela”, relembra o autodidata Lino.
A costura da primeira peça, confeccionada em saco de trigo, revela como este estilo handmade (artesanal) se manteria em cada coleção estilista. “Na época, saco de trigo era de algodão puro. Comprei, tingi, fiz um degradê e comecei a trabalhar a peça com barbante. Ficou lindo. Todo mundo amou e começou a pedir. Assim começou.”
Hoje, basta ‘folhear’ as peças Lino Villaventura para entender porque ele foi escolhido em 1989 pelo Itamaraty para representar o Brasil na feira de moda World Trade Fashion Fair, no Japão.
Foi exatamente criação descompromissada e única de Lino que seduziu os fashionistas. “No começo, diziam que meus desfiles eram quase teatro, mas para mim tudo está sempre muito ligado. Como eu não fazia parte de nenhuma ‘escola’ de estilismo, era livre para criar. E o Brasil precisava desta originalidade”, conta ele, que ganhou este ‘nome artístico’ de um jornalista cearense.
“As mulheres começaram a ver o colete que criei para a Inez e me pediam para criar algo para elas. A coisa foi ficando séria e virou uma febre em Fortaleza. Minha casa virou ponto de encontro e foi parar no jornal”, conta Lino, que, por morar no bairro Vila Ventura, ganhou o sobrenome. “Lino era como me chamavam na infância por causa do Marcelino Pão e Vinho. E o Villaventura pegou. No início não gostei, mas hoje não imaginaria ser chamado de outra forma.”
Visuais. Flertando com as artes plásticas, o cinema, a arquitetura, as formas criadas por Lino brincam com o ‘espaço’ e tempo da moda. “Meus interesses são múltiplos. Moda está em toda parte. Só agora o brasileiro começa a ter cultura de moda. É um momento especial. Tem taxista que conhece minha marca. Até de faxineiras já ouvi elogios, mesmo sem que soubessem quem sou.”
Para o estilista, a moda, mais que ao bolso, deve ser acessível aos sonhos. “Isso começa na minha vitrine. Há quem passe na frente da loja e pare só porque gosta do colorido. Não importa se não podem comprar hoje, mas sim que pensam: ‘Um dia vou comprar um Lino Villaventura’.”
Para os que são fãs da toy art, Lino também cria sonhos possíveis. “Já tinha criado uma coleção inspirada no tema. Agora criei o Puke, um bonequinho que é a minha cara. Como disse, está sempre tudo ligado.”

terça-feira, outubro 19, 2010

Encontro Paraense de Moda e Artesanato


Tendências, produção, jornalismo especializado são alguns do temas que compõem a 12ª edição do Encontro Paraense de Moda e Artesanato – EPAMA, evento que acontecerá durante a 4ª edição do Amazônia Fashion Week, realizado pela Ong Costamazônia, de 07 a 13 de novembro. Com o tema “Caminhos da Moda” o evento pretende reunir profissionais, estudantes e todos os que se interessam por moda no Pará.
“Quando iniciamos o Encontro de Moda, em 2003, a região não tinha nenhuma organização para a produção e comercialização do artesanato voltado para a moda. Como um dos objetivos do evento sempre foi o de sedimentar a produção da indústria de moda local e conduzir para a formação de um pólo de moda na Amazônia, entendo que temos conseguido alcançar nosso intento, pois o que se tem visto é a criação de vários grupos organizados como o Moda Pará, Moda Mix e Caixa de Criadores, que certamente vieram como conseqüência do movimento de moda que iniciamos na região e muito nos orgulha estarmso já na 12ª edição do EPAMA e na 4ª do Amazônia Fashion Week, contando com o apoio do SEBRAE e do Hangar, parceiros desde o início dessa investida.”, afirma Felicia Assmar Maia, coordenadora geral dos eventos.
Nesta edição, o EPAMA acontecerá durante todo o dia 12 de novembro, na Faculdade Estácio FAP, com a presença de profissionais conceituados aqui no Pará e fora dele. A jornalista paulista Simone Esmanhotto virá à cidade para ministrar um workshop sobre “Jornalismo de Moda”; a designer e estilista Mônica Martins, também de São Paulo, discutirá “Formação de Tendências e Coleções”, além de dois paraenses, o professor e arquiteto Erivaldo Araújo Junior, com o workshop intitulado “A mulher de 10 cabeças: noções de croquis de moda” e a e estilista Graziela Ribeiro, com “Produção de Moda para desfiles e editoriais”. As inscrições, que são limitadas, estão abertas na sede da Ong Costamazônia, na Rua Manoel Barata 1241, fones (91) 32241812/84216357.
A ideia dos workshops é debater a moda na região amazônica, já que nos últimos anos tem havido um aquecimento do mercado de moda na região. O evento tem como enfoque as diversas rotas que a moda segue hoje, não só como estilo de vida, mas também profissionalização e sustentabilidade. Realizado desde 2003, o EPAMA tem como objetivo proporcionar novos conhecimentos sobre moda e capacitar mão-de-obra local. “Nosso objetivo é transformar Belém em referência na criação de moda autoral de qualidade, com peças que transmitam o viver da Amazônia”, finaliza Enilda Carriço, estilista da Costamazônia, que vai apresentar no Amazônia Fashion Week, uma coleção inspirada no cinema como meio de difusão de moda.

Serviço:
Encontro Paraense de Moda e Artesanato – EPAMA (12ª ed) – Dia 12 de novembro, na Faculdade Estácio FAP, de 8h às 19h.
Inscrições: Rua Manoel Barata, 1241 / sala 3 (sede da ONG Costamazônia)
Informações: 3224-1812 / 8421–6357 e no site www.amazoniafashion.com.br

Texto: Luciula Romana, assessoria de imprensa do evento
Foto: Divulgação

quinta-feira, outubro 14, 2010

Pós-graduação em Comunicação e Cultura de Moda


Para os profissionais que utilizam a moda como forma de expressão, o Centro Universitário Belas Artes de São Paulo abre inscrições para o curso de Pós-graduação Comunicação e Cultura de Moda. O objetivo é contribuir na formação de profissionais criados por uma cultura de pesquisa e imagem de moda contemporânea, estimulando o enriquecimento do repertório de referências para pesquisa e exercitando a realização de projetos de imagem e comunicação.
O curso tem duração de três semestres, totalizando 420 horas. As aulas são nas segundas, quartas e um sábado por mês das 19h às 22h40. A inscrição é feita pela internet no site da instituição.

Serviço:
Centro Universitário Belas Artes de São Paulo
Pós-graduação Comunicação e Cultura de Moda
Carga horária: 420 horas
Semestres: 3
Período: segunda , quarta e um sábado por mês, das 19 às 22h40
Investimento: 20 parcelas de R$ 877,50

Texto: site Carreira Fashion
Foto: Divulgação

Katy Perry e o look do dia

Dica do Degradê da Moda para usar à noite. Um look da cantora Katy Perry, inspirado nos modelitos da boneca Barbie, by The Blonds (grife americana).

Corset cravejado de cristais Swarovski
A origem da inspiração: barbies

Leia mais

Related Posts with Thumbnails