domingo, abril 25, 2010

Times divulga top list dos 25 filmes fashions

Para mim, moda e cinema representam uma combinação perfeita! Através dos filmes é possível conhecer a história da indumentária e ter um registro completo dos estilos e do glamour de cada época.
Por causa disso é que sempre surge uma lista dos filmes mais fashions da história. Recentemente, o Times Online resolveu dar uma refrescada na nossa mente para relembrar essas produções e divulgou um top list dos 25 filmes que mais impactaram o mundo da moda.
Para fugir do lugar comum, o site preferiu deixar de fora ícones como Bonequinha de Luxo, com Audrey Hepburn, por exemplo.
Além de outras figurinhas marcadas do cinema atual, como O Diabo Veste Prada e O Direito de Amar (este último dirigido por um figurão fashion, o estilista Tom Ford), consta na lista Avatar (Quê?! Não entendi), por causa do figurino primoroso.
Agora, o que causou estranheza mesm foi a ausência de Sex and The City nesse top list. Por quê? Não sei, mas dá uma olhada na seleção completa e veja se está de acordo. Um bom domingo a todos e ... por que você não aproveita esse fim de tarde para assistir um desses filminhos. Bye, bye Moulin Rouge!

1. Amor, sublime amor, 1961 – Christian Dior
2. A Bela da Tarde, 1967 – Yves Saint-Laurent
3. À beira do abismo, de 1946 –
4. Desejo e Reparação, 2007 – Jaqueline Durran
5. Bonnie & Clyde, 1967
6. Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, 1977 – Ralph Lauren
7. Uma Garota Irresistível, 2006
8. Coco Antes de Chanel, 2009 – Coco Chanel
9. …E o vento levou, 1939
10. O Talentoso Ripley, 1999
11. Pulp Fiction, 1994
12. O Picolino, 1935
13. Cinderela em Paris, 1957
14. Ladrão de Casaca, 1955
15. Matrix, 1999
16. Direito de Amar, 2009 – Tom Ford
17. A Arte do Crime, 1999
18. O Mundo de Suzie Wong, 1960
19. Zoolander, 2001
20. Grey Gardens, 1975
21. Os Excêntricos Tenenbaums, 2001
22. Amar não tem preço, 2006
23. O Diabo Veste Prada, 2006 – Patricia Field
24. Avatar, 2009
25. Alma em Suplício, 1945

Penélope Cruz vira editora da Vogue Paris

Depois de Carla Bruni assumir durante uma semana a edição da revista Madame Figaro, do jornal francês Le Figaro, é a vez de Penélope Cruz virar editora chefe da Vogue Paris. Nada mal, hein?
A revista do mês de maio reúne pessoas que inspiram a atriz espanhola: de Pedro Almodóvar a Kate Winslet, passando por Bono Vox, Meryl Streep e Julianne Moore. Além disso, a edição traz as escolhas de Penélope na moda, cinema, dança e gastronomia.
No site da Vogue francesa, a poderosa Carine Roitfeld revelou que há muito tempo ela sonhava em trabalhar com Penélope Cruz. Detalhe: a edição especial tem três capas diferentes.

Fonte: Mulher ao Volante/Alline Cury
Foto: Divulgação

sábado, abril 24, 2010

Seminário da Indústria de Calçados em BH

Foto: Divulgação

A 14° edição do Seminário da Indústria de Calçados, promovido pela Abicalçados, irá tratar de um dos temas mais debatidos do setor: a utilização da cultura brasileira para a criação de um design legítimo, com a identidade do país.
Com o tema "A cultura Brasileira como Estratégia de Design", o seminário acontecerá pela primeira vez em Belo Horizonte, estrategicamente junto ao Minas Trend Preview, evento que vem se destacando no segmento fashion, no dia 29 de abril, enquanto a feira ocorre de 28 de abril a 1.º de maio.
Na programação, está prevista a realização de quatro palestras com especialistas do segmento. Os estilistas Walter Rodrigues, Rose Andrade e Ronaldo Fraga abordarão temas como: "A Importância do Design no Desenvolvimento de Componentes para o Setor Coureiro Calçadista", "Olhar o Brasil de Maneira Inovadora" e a "Marca Brasil na Assinatura de um Design Contemporâneo".
As inscrições devem ser feitas pela internet, através do site www.abicalcados.com.br/seminario.
Para os associados da Abicalçados e das instituições patrocinadoras e apoiadoras, o valor é de R$15,00. Os demais terão um investimento de R$30,00.

Fonte: Abicalçados

Faces da Moda na Unama

A Universidade da Amazônia (Unama) realiza de 04 a 07 de maio a 6ª edição do Faces da Moda - Encontro de fazeres e saberes, no campi da Unama Alcindo Cacela. O evento promete mobilizar estudantes, profissionais, admiradores e curiosos sobre moda para a discussão de temas como a importância da profissionalização, os novos serviços de consultoria de moda e a qualidade da produtividade local.
A programação inclui diversas atividades, como palestras, desfiles, exibição de fillmes e bate-papo com convidados. Durante todos os dias do Faces da Moda funcionará o Mercado de Moda com marcas de produtos criados por alunos do curso (com exceção do primeiro dia em que abrirá somente após o desfile).
O Faces da Moda é totalmente produzido pelos alunos do 6º semestre do curso de bacharelado em Moda.

Serviço:
Faces da Moda (6ª Edição) de 04 a 07 de Maio
Inscrições e Informações apartir de: 08/04/10
Local: Unama Alcindo Cacela - Setor: SUPEX Bloco A, 2º Andar
Horário de Inscrição: 8h às 12h e 14h às 19h (seg. à sexta)
Investimento: R$ 50,00
Contato: (91) 4009 - 3118 / 4009 - 3122 / supex@unama.br / moda@unama.br

PROGRAMAÇÃO

04/05
17h – Conversa com Stella Rocha
Local: Auditório B100
19h30 – Desfile / Abertura do Mercado de Moda
Local: Espaço Multiuso Galera de Arte “Graça Landeira”

05/05
17h – A Era Chanel
Profª. Edila Porto de Oliveira / Filme: Coco antes de Chanel
Local: Auditório B-100
19h30 – Conversa com Paula Novelino
Local: Auditório B-100

06/05
17h – Palestra: Você sabe o que é consultoria de imagem?
Palestrante: Flavia de Carvalho e Luciana Ulrich
Local: Auditório B-100
19h30 – Mesa Redonda: Maratona de estilo
Debatedores: Flávia de Carvalho, Luciana Ulrich e Jaqueline Montoril
Mediador: Yorrana Maia
Local: Auditório B-100

04 a 07/05 Mercado de Moda
Horário: 16 às 21h
Local: Espaço Multiuso Galera de Arte “Graça Landeira”

Fonte: Unama/Curso de Moda

sábado, abril 17, 2010

Joias para cães e gatos

Um segmento que desconhece os efeitos da crise econômica, os produtos para animais de estimação, encontrados principalmente em petshops, se firmam cada vez mais entre os consumidores brasileiros. Dados da Assofauna (Associação dos Revendedores de Produtos, Prestadores de Serviço e Defesa Destinados ao Uso Animal) mostram que 63% das famílias no país, das classes A e B, têm animais de estimação, que são tratados como membros da família. Na classe C, esse percentual chega a 64%.
Mirando esse nicho de mercado, que movimenta cerca de US$ 1,5 bilhão por ano, profissionais do Polo Joalheiro do Pará lançam neste domingo (18), a partir de 16h, no Espaço São José Liberto, a coleção "Bicho é Jóia", com peças em ouro e prata destinadas a ornamentar cães e gatos. Com direito a desfile das peças em 14 "modelos" caninos, de várias raças, a coleção ficará exposta até o dia 25 de março, no próprio espaço.
O desfile é uma promoção do Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama), que gerencia o Espaço São José Liberto, e do governo do Pará, via Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect), com apoio do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PA), e da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (Anclivepa), entidade que promove no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, de 17 a 20 de abril, seu 31º Congresso Brasileiro.

Serviço
Desfile da coleção "Bicho é Joia". Domingo (18), às 16h, no Coliseu das Artes/Espaço São José Liberto. A coleção ficará exposta até 25 de março, podendo ser visitada de 9 às 19h (de terça a sábado) e de 10 às 19h (domingos e feriados). Entrada franca.

Fonte: Agência Pará

quarta-feira, abril 14, 2010

Vagas para estilistas

Oi genteee!!! Sem tempo para postar aqui no blog, não poderia deixar depublicar esse link com várias vagas de trabalho para estilistas: http://www.carreirafashion.com.br/site/empresa/pesquisar2.asp?i=1&i_p=1&tipo=1&cargo=67&area=&onde_trabalhar=&escolaridade=&cod_vaga=&pc=

Aproveita e tira o currículo da gaveta!

Depois eu volto com a mala cheinha de novidades!

Bjs

sexta-feira, abril 02, 2010

Exposição de Yves Saint Laurent em Paris

Quem está em Paris ou com viagem marcada para lá, não pode deixar de visitar a exposição-retrospectiva da carreira do estilista Yves Saint Laurent. Terá a oportunidade de ver os modelos clássicos criados por ele em 40 anos dedicados à moda, expostos no Petit Palais, sede da edição de Inverno 2010 da Semana de Moda de Paris.
As peças que compõem a mostra são consideradas ícones do prêt-à-porter e da alta costura, totalizando 307 modelos, além de fotografias e desenhos.
A exposição segue uma apresentação cronológica que começa com os modelos criados na década de 50, com o trabalho de Yves Saint Laurent para a Dior, seguindo das criações mais recentes.

Fotos: AP

Yves Saint Laurent tinha paixão por elementos étnicos

Os vestidos trapézio que ficaram famosos, principalmente, no corpo de sua musa e amiga: a atriz Catherine Deneuve

Assim como Coco Chanel, YSL também adorava 'roubar' elementos do guarda-roupa masculino para a moda feminina

Os peitos pontudos provavelmene serviram de inspiração para Jean-Paul Gaultier criar os figurinos do filme "Na Cama com Madonna", não acham?

Uma visão panorâmica dos modelitos

Kate Moss conta como criou coleção de bolsas

A modelo Kate Moss contou ao programa da "GNT Fashion", do canal pago GNT, como criou uma coleção de bolsas a grife francesa Longchamp. A apresentadora da atração Lilian Pacce também entrevistou Sophie Delafontaine, herdeira da marca, sobre como foi o trabalho com Kate.
"O truque é que eu tenho a bolsa perfeita, mas não totalmente perfeita", disse Kate Moss.
A inspiração para criar a coleção veio do seu próprio guarda-roupa. "Você pode querer uma cor, aquela alça. Eu usei referências de bolsas que eu tinha desde os 17 anos."

Texto: Folha Online
Foto: Reuters 

quinta-feira, abril 01, 2010

Líbero Luxardo, o cineasta da Amazônia

Do backstage, uma pausinha para pipoca e cinema! Atendendo aos pedidos do amigos, posto aqui minha matéria publicada hoje no jornal Diário do Pará, dentro da série Orgulho do Pará, em homenagem ao grande cineasta Líbero Luxardo.

Por Jumara Cardoso
Um arqueólogo sai de Belém para visitar e conhecer cemitérios indígenas na Ilha de Marajó, em meados dos anos 60. Hospeda-se numa fazenda sem imaginar que está no cenário de uma trama repleta de aventuras, envolvendo personagens típicos da região. Meio dramáticos, convenhamos, mas pra lá de divertidos. Esse é o resumo da sinopse de “Marajó, barreira do mar” (1964), o segundo dos longas-metragens que compõem a preciosa obra de um paulista apaixonado pelo Pará: Líbero Luxardo (1908-1980) ou o Cineasta da Amazônia, como é mais conhecido.
O filme do qual falamos deveria ser uma espécie de western marajoara e seu roteiro continha um final apoteótico, com um búfalo “sagrado” invadindo uma pequena vila, derrubando palhoças e fazendo todo mundo fugir apavorado. Esse detalhe interessante só não foi incluído na trama porque Luxardo, convencido de que não teria dinheiro para bancar os prejuízos dos moradores do local, acatou a sugestão de um jovem amigo e, como ele, um também aficionado por cinema, o crítico e escritor Pedro Veriano.
“Líbero foi o primeiro cineasta a filmar longa-metragem no Pará, com atores e técnicos locais. Cheguei a fazer, a pedido dele, o roteiro de ‘A Quadrilha de Jacob Patacho’, um conto de Inglês de Sousa. Também exibia em minha casa (o lendário Cine Bandeirante) seus filmes em pré-lançamento para atores, convidados, além de possíveis compradores do exterior”, afirma Veriano.
Depois filmar várias películas em São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul, ao lado do sócio, o fotógrafo Alexandre Wulfes, Líbero Luxardo desembarcou em Belém, em 1939. Trazia na bagagem uma cópia de seu maior sucesso, a película “Alma do Brasil” (1931/1932). Foi mais um caso típico do viajante que chega ao Pará.... e pára de vez por aqui. E ele tinha a câmera na mão e uma convicção na cabeça: iria fazer cinema numa exótica e distante Amazônia, não importassem as críticas externas.
Ele cumpriu o juramento, pois não era para menos; antes de tornar-se cinéfilo, quando criança aprendeu com o pai, o fotógrafo Júlio Luxardo, todos os segredos de uma câmera. Antes vir morar no Pará filmou “Caçando feras” (1936), “A luta contra a morte” (1937), “Aruanã” (1938), entre outros. Uma coisa havia em comum entre a maioria deles: um certo fascínio de Líbero pela floresta e os animais.
“Nos anos 40 ele chegou a montar um estúdio na avenida Nazaré para realizar o seu primeiro filme na região, ‘Amanhã nos encontraremos’ (que deu origem a ‘Marajó, barreira do mar’). Não conseguiu filmar por causa da falta de película ocasionada pela Segunda Guerra Mundial. O jeito foi fazer pequenos curtas e nesse período fez amizade com o então governador Magalhães Barata. Pelas mãos desse amigo, ingressou na política. Foi deputado estadual, gravou documentários sobre obras do governo Barata e manteve um cine-jornal para exibir matérias de festas de Carnaval e aspectos turístico de Belém”, conta Pedro Veriano.

Cena de Um Dia Qualquer

Memórias da Belém antiga em filmes de Luxardo
Após a morte de Barata em 1959, Líbero Luxardo desarmou o palanque e retornou ao cinema em 1962. Estava decidido a colocar em prática seu primeiro longa paraense, “Um dia Qualquer”. O filme era uma homenagem à cidade que o acolheu. Num estilo nouvelle vague, a trama mostrava a Belém da década de 60 a partir da estória de Carlos (Hélio Castro), que perdera a esposa Maria de Belém (Lenira Guimarães), vítimas de complicações durante o parto.
O lançamento do filme foi aos moldes hollywoodianos em sessão no Cine Nazaré. No entanto, bastou a película entrar em cena para surgirem as primeiras críticas que, por sinal, sempre permearam o trabalho do cineasta. Uma das mais ácidas partiu do jornalista Acyr Castro. É possível ler a crítica feita por ele no livro “A Crítica de Cinema em Belém” , organizado por Pedro Veriano, em 1983. Castro foi o sucessor de Líbero, em decorrência de sua morte, assumindo sua cadeira na Academia Paraense de Letras e, apesar de ter sido seu maior crítico, não se furtou de homenageá-lo quando foi secretário de Cultura do Estado, batizando a sala de exibições com o nome do cineasta.
Voltando a “Um dia qualquer”, ele foi feito a duras penas, como praticamente toda a obra de Luxardo no Pará, com orçamento curto, falhas na montagem e na dublagem, sem contar as trocas seguidas de fotógrafos.
“Marajó, barreira do mar”, lançado no Cine Olimpia, também foi um fiasco de público e crítica. Depois vieram “Um diamante e cinco balas”, “O Bandido da Luz Vermelha” (1968); “Brutos Inocentes” (1973), em cores; e outros. “Por mais que se critique a filmografia de Libero, hoje ela é um documento histórico reunindo imagens de Belém do inicio dos anos 60”, destaca Veriano.
Líbero morreu em 2 de novembro de 1980 vítima de câncer de próstata.

Filmografia
Aurora do Amor – 1930
Novidades regionais – 1932
Alma do Brasil – 1932
Anguera – 1934 (inacabado)
As maravilhas do Mato Grosso – 1934
Barbosada – 1936
Caçando feras – 1936
A luta contra a morte - 1937
Lucíola – 1938
Aruanã – 1938
Amanhã nos encontraremos – 1941
Nos domínios do Pai Tuna – 1941
No campo das planícies – 1941
Navegação da Amazônia – 1941
Na região do Tapajós – 1941
O Círio – 1941
Aniversário do presidente Vargas na Amazônia – 1941
Fragmentos da vida – 1941
Assistência à infância em Belém – 1946
Um dia qualquer – 1962
Marajó, barreira do mar – 1964
Um diamante e 5 balas – 1968
Pescadores da Amazônia – 1966 a 1971
Brutos Inocentes – 1974
Viagem à Amazônia: rio Purus (sem data)

Por que se orgulhar?
Líbero Luxardo foi o primeiro cineasta a filmar longas com técnicos e atores paraenses, privilegiando temas amazônicos em seus roteiros. Suas trilhas sonoras também exaltavam a música do Pará, destacando artistas como o maestro Waldemar Henrique e o compositor Paulo André Barata. Amante do nosso Estado e da sétima arte, é, até hoje, referência para as novas gerações de cineastas de toda a região.

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